sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Arraiá da Família



Arraiá da Famia

Malacas e agregados

saiba mais em:  http://www.arraiadafamia.blogspot.com/

O "Arraiá da Famia" surgiu no dia do 1º aniversário do priminho Nicolas, quando minha irmã Daisy propôs às primas queridas Luzinete, Gilcéia, Renata, Roberta e outras "Mantelas" de fazerem uma festa caipira, reunindo os parentes no sítio de meus pais.


Sítio Santa Amábile - Ourizona - Paraná


A festa acabou sendo marcada para o mês de julho, porque sempre havia filhos de parentes, que moram longe, ainda em aula ou em fase de vestibular.

Os anfitriões: Dorival Malacario e Natália Felber
com as filhas Débora, Denise e Daisy.
O genro Cleomilto e os netos Júlio, André, Isadora e Italo.

Clique aqui e saiba mais sobre os anfitriões da festança:


A festa deu tão certo, foi tão divertida e todos participaram e colaboraram de tal forma que resolveu-se fazer uma espécie de "novena", ou seja, a festa seria realizada por nove anos.


Muitos dias antes da festa, a família começa os preparativos, reunindo-se na casa de uma das tias, discutindo o que será feito e distribuindo tarefas. Na verdade, é mais um motivo para darem muitas risadas!


A primeira "festança" aconteceu em 2003 e a cada ano mais parentes e amigos se agregaram ao "Arraiá", a ponto de ser necessário usar o barracão de implementos agrícolas como alojamento. Aos poucos, os gramados em volta da casa foram se tornando "áreas de acampamento".


Ao final de cada festa, um cartão com os agradecimentos de todos e reinvindicações para a festa seguinte é entregue aos anfitriões, para que sejam realizadas melhorias para a festa do ano seguinte. Assim, um banheiro externo foi construído para atender o grande número de participantes; o anfitrião Malacario construiu com as próprias mãos uma capelinha, para a Procissão dos Santos (que é uma réplica da Catedral de Maringá); a área gramada aumentou para o "camping"; mais uma casa foi colocada à disposição; e atualmente ninguém mais admite que a festa seja realizada por apenas uma novena, pois tornou-se uma tradição da família.


A família anfitriã é a Malacario, sobrenome de meu pai, mas a família Felber, de minha mãe, comparece em maior número. Os "agregados" são a grande maioria, pois são os sobrenomes daqueles que se juntaram à família por amizade ou casamento. Aí temos os Batista do Nascimento, Os Mantelo, Os Brum, os Neres, os Valente, os Gandolfi, os Silva, os Angeli, os Aguiar, os Geraldo, os Cecílio, os Pamplona, os Peres, os Marcato ...


Peruas...
..de todas as formas, cores e tamanhos !


Fanáticos torcedores ...


... E outros tipos malucos!


Temos ainda os agregados dos agregados: o bastardo Petrafezza e a Neide, os Freitag, os Menegon ...


Há algumas tradições na festa:

A disputa da Débora e da Sirlene pela decoração do "salão":


A armação da barraca do primo Nilson (cruzes, que ENORME!) :


O Terço comandado pelos Mantelo e pelos Batista do Nascimento:


A Procissão dos Santos:


O levantamento do mastro do Dorival , ops, do santo:


O quadro dos Santos Antonio, João e Pedro, enfeitado pela tia Luzia e pelo tio Lauro:


A "colação" de vela para Santo Antonio (pra desencalhar os solteirões da família! Ah! Ah! Ah!):


As simpatias "casamenteiras":


A queima de fogos: 


Um magnífico céu estrelado, sem as luzes da cidade!


Jogos:


O quentão da tia Vita:


A cocada da prima Léa , a "cuca" da tia Luzia (que a intrometida da Sirlene vai comer antes da festa), a chocolatada que nunca se sabe quem é o responsável , mas todo mundo mete o bedelho, a pipoca da prima Terezinha (que às vezes ela nem faz...)...


A sopa de milho da prima Luzinete:


O "aia-chimia" do tio Carlos (que sempre fica meio esquisito e tem que ser  "arrumado" pelas irmãs mais velhas!):


O almoço dos Mantelo, comandado pelo primo Gilmar:


A fogueira:

Essa turma está aí só fazendo pose,
porque quem cuida de arrumar a fogueira é o Compadre Dorival, o anfitrião.
É ele quem fica dias antes da festa indo ao sítio,
cuidando caprichosamente dos preparativos.


Comandada pela Débora

...e outras danças: xote, rancheira, vanerão...


O bingo antes do almoço do domingo:


As lembrancinhas da festa, cada ano feito por uma turma, em segredo, e cada vez mais criativas; o quadro de fotos, registrando a história de cada festa, que fica na parede da sala do "Recanto do Dorival"...


Há os que chegam tarde e atrasam o terço; há os que vão para a festança no sábado, voltam para dormir em casa e retornam ao sítio no domingo de madrugada (de modo que ninguém entende qual é a vantagem!); há os que dizem que vão e não vão; há os que dizem que não vão e vão; há os que moram pertinho e não conseguem chegar; há os que moram muito longe e chegam primeiro; há os que dormem, apesar da bagunça; há os que não dormem e não deixam os outros dormirem...


"Pedágio" das crianças


A conclusão de tudo isso é:

SOMOS UMA FAMÍLIA QUE SE AMA MUITO!

 

Se você foi convidado para essa festança,
só pode ser por um motivo:


Você é muito bem vindo!




Venha desfrutar do nosso convívio neste paraíso:

09 de Julho de 2011

Arraiá dos Malaca e Agregados
Sítio Santa Amábile
Gleba Colombo - Estrada Chapecó - Lote 299 M
Ourizona - PARANÁ 






1. Como a Vó/Tia Natália percisa estaR rodando pra mó di ficaR bem, a famia porpôis a adapitassão de rodinhas nela, mas a porposta foi vetada pelos motivos a seguiR:

   a) Num é raro qui a Vó/Tia Táia entre na mão contRária no trânsito, especiarmente em rodovias inteRestaduais de pista dupra dividida poR canteiro e com praca de indicassão da mão;

   b) A Vó/Tia Táia custuma num inxergaR motocicretas e se picha pra frente delas, muitas veiz num deixando opissão pro motoquero a não ser atropelála.

2. Opitou-ce pela decizão mais senssata qui é a compra de um treileR, pelo responsávi pela Vó/Tia Táia, ou seja, o Vô/Tio Dorivá;

3. Pros eventos da famia que incruam agregados (Felbers, Batistas dos Nascimentos, Mantelos, Neres, Bruns, Cruzs, Cecílios, Honórios das Costas, Angelis, Gandolfis, Freitags, Menegons... e um ou otro Malacario, TRolezzi, MacieR, SiRva...), pra aliviaR o trabaio do Vô/Tio Dorivá, que já vai tê inúmeRas taRefas pra realizaR no sítio a fim de recepcionaR todos os intrometidos, decidiuce pela seguinte rotina em pror do bem estaR da Vó/Tia Táia:

   3.1. A Délbra vem de São José do Rio PReto – SP na quinta-fera e vai pra MariaRva, ingata o treileR com a Vó/Tia Táia drento (não esqueceR água, comida, soRvete de frocos que ela adoRa, curau, saRmão, sagu, meias e touca, baRaio);

   3.2. Chegano no sítio, a Délbra disingata o treileR e o André fica jogano tRanca com a Vó até a SiRlene chegaR, na selxta-fera;

   3.3. A SiRlene sai de São JoRge do Patrocínio – PR e passa no sítio, ingata o treileR e leva de voRta pra MariaRva, já que vai comeR a cuca da Tia Luzia antes de ir à festança da famia;

   3.4. O Vô Dorivá vai pro sítio levaR traia da parentada que num tem desconfiômetro e passa pra veR o Cumpadre Lauro da Cumadre Luzia, aproveita e leva o cumpadre junto pro sítio e ingata o treileR com a Vó/Tia Táia na camioneta;

   3.5. O Vô Dorivá chega no sítio e NEM disingata o treileR, pra mó di num peRdê tempo, porque tem que vortá pra uma reunião na COCARI. Discarrega a traia da parentada, junta uns tocos de lenha para a foguera, pranta uns eucalipitos e vorta com o treileR ingatado na camioneta com a Vó/Tia Táia drento. NOTA: enquanto o Vô se ocupa com seus afazer, o André distrai a Vó jogano baraio, para ela não apercebeR que o treileR tá parado. Veiz inquano o Júio vai lá e chacoaia o treiler pra parecê que passô num buRaco;

   3.6. De volRta a MariaRva, o Vô Dorivá dexa o treileR na casa da Cumadre Luzia e a SiRlene ingata de novo, pois vai pro Sarandi mancomunar com as Mantelas. Na casa das Mantelas, a Vó/Tia Táia pode descer, fazer um xixi, comeR pão da Tia Vita e dar umas risadas. Lá ela güenta um pouco ficaR fora das rodinhas e é capaz di nem apercebeR que já tará ficano muito taRde. As Mantelas, que são em grandi númeRo, deveRão tentar persuaRdiR a Tia Táia a tomaR banho, aproveitano que ela tará tonta de tanto riR;

   3.7. A SiRlene deverá disingataR o treileR e passaR pro carro do CreomiRto ou da Deize, que vai saíR do escRitório e passaR na casa da Mantela em questã (avisar quar será). O treileR vai seR levado pra a casa da Deize;

   3.8. O Waguiner, que vai taR na casa da Deize tomano ceRveja, ingatará o treileR na sua camioneta e vai pra casa da Tia Vone, pra tomaR ceRveja cum o CaRlito. Si o MaRco Boi vié, ele podi iR junto. A Samara não qui ela pega as coisa na casa dos otro. As Mantelas devem ir lá pra distraiR a Tia Táia com rizadas enquanto isso. É bão a Tia Vita fazeR um quentão bem foRte pra mó di ver se a Tia Táia doRme e não é peRciso ficaR rodano com o treileR durante a noiti;

   3.9. O Dias, que tará na casa da Tia Luzia em MariaRva, ao voltaR pra a sua casa em Maringá, deve passaR na casa da Tia Vone e levaR o treileR para MaRingá. A essa artura espera-ce que ela já teja doRmino e pode-ce deixá o treileR istacionado. Caso ela num esteja dormino, pode-ce deixá o treileR em locar bastanti movimentado para ela ver as pessoas passando pela janelinha. A Vó/Tia Táia gosta di ver muita gente. Caso num seja possíveR, levem o André pra jogar mais baraio com ela. Otra opissão, si ela comessá a dá trabaio, é ver si a Juçara ou o Reginardo ou a Roçana ou o Macier dão umas vorta cum o treiler na Maringá. É capaiz da Tia Wanda querê í junto qui ela é companherinha da Tia Taia nas andanssa, a Tia Lena tamém e a Taia gosta di passeá cum elas;

   3.10. No sálbado, o Vô/Tio Dorivá passa na casa da TeRezinha, que fica responsávi por dar o café da manhã para a Tia Táia (não esqueceR do Aiachimia e dos 56 comprimidos que ela toma di manhã, e tem uns qui é em jejum premero. Num é pra dá pipoca!), engata o trailler e leva pro sítio;

   3.11. A Délbra fica espeRano o Vô Dorival chegar no sítio e engata o trailler para ir a MariaRva lembraR o Marcantonho da Léia que ele é responsávi pelo são da festaça, sinão ele isquece;

   3.12. Na casa da Léia, a Délbra passa o ingate pro carro do Samuer, que tem que iR nu escritório da Deize e aproveita deixá o treileR para a SiRlene levá pro sítio;

   3.13. A Sirlene tem que chegar premero no sítio para pegaR o melhor lugar pra mó di armaR a barracona do Nirso, aproveita e puxa o treileR pra lá;

   3.14. A Délbra chega logo atráiz e coloca a Vó Táia pra se distraiR desenolando as bandeirinha que as Mantelas obrigaRo as perfeçoras das iscola a fazeR nos anos trazados;

   3.15. O Waguiner apaRece não sei donde, ingata e leva a Tia Táia pra num sei onde, mas é mió deixá entre SaRandi e MariaRva;

   3.16. A Dionisia Regina discobre onde o Waguiner vai passar e deixar a Vó, ingata o treileR e leva pro Vô Dorivá ingatá e levaR pro sítio;

   3.17. O TreileR chega com a Vó Táia no sítio. O Samuer apaRece taRde e de repente com a namorada, mas ela obRiga o pobRe a voltá pRa casa, então eles já aproveita e leva a Tia Táia pra passeaR de TreileR até MariaRva;

   3.18. Vem a Deize, engata o treileR que está com o Samuer e traiz pro sítio;

   3.19. VoRta o Vô Dorivá pra mais ua reunião na COCARI, ingata o treileR com a Vó e leva pra MandaguaRi;

   3.20. A Tia Zefa, que num vai na festa poRque vai teR que iR pra Londrina na casa da Bete, intão ingata o treileR, leva, e traz de voRta pra Mandaguari (ela voRta no memo dia, poucas horas adispois, porque tá com doR. A Bete não pode i na festa poRque a Tia Zefa vai na casa dela, e ela tava muito cansada, e ela tinha muita coisa pra fazÊ, e o sítio é muito longe, e tá muito frio...);

   3.21. O Vô Dorivá passa na casa da Tia Zefa e ingata o treileR, passa em casa, vê se a Vó Táia qué desceR um poco pra tomar um banho. E vai pro sítio;

   3.22. A esta aRtura, os paRente já tarão chegano no sítio e será mais fáciR manteR a Vó/Tia Táia em terra fiRme. O GilmaR já deveRá ter chegado com a Mantelaiada, a Luzinete já tará fazeno a sopa de mio, o Nirso já terá aRmado a Barraca e a Délbra vai tar colando as fror nas parede... a Vó Táia vai se distraiR, com ceRteza;

   3.23. Enquanto a festança acontece, todos são responsávi por distraiR a Tia Táia. A Léia dá a cocada, o cumpadi Lauro conveRsa bastante cu’ela, As Mantela e as Batistinha do Nascimento reza o teRço, os povo dança quadria, e assim vai...

   3.24. Logo adispois do meio da festança, o GilmaR vai tê que iR emboRa, pra dormiR no SaRandi. Põe a Tia Taia no treileR, ingata no carro e leva pro SaRandi;

   3.25. É capaiz di ele cruzaR com o Tio Carlinho no meio da istrada, vino pra festança a essa hora. Os dois troca o ingate do treileR e o Tio Carlinho traiz a Táia de voRta pro sítio;

   3.26. O Samuer vai tê que levaR a namorada imbora. Intão leva o treileR engatado. Passa no SaRandi e deixa com o GilmaR, que já vai tar madrugando pra voRtá pro sítio. O GilmaR chega no sítio buzinano, acordano todo mundo e a Tia Taia gritano drento do treileR pra acompanhar a bagunça, podi inté dá um apito prela;

   3.27. DuRante a manhã é capaiz do Tio Carlinho conseguiR distraiR a Taia em terra, junto com a Tia Vita, a Tia Luzia e a Tia Vone, que vão tentaR consertaR o Aiachimia dele. Ele podi cantar a Japonesinha prela junto cum a Tia Vone e a Tia Celinha;

   3.28. O Tio Genézio apaRece mas ele tem quir emboRa logo, então ingata o treileR com a Taia i leva pra passeaR em CianoRte;

   3.29. A Gizela, di CianoRte, tem quir pra MaRingá levaR alguém pra fazeR vestibulaR ou sei lá u quê. Leva o treileR ingatado e combina um lugar pra encontraR o Tio ARno e passarR o treileR com a Tia Táia pr’ele. Esse é um momento peRigooso, que percisa combinaR bem, poRque pode seR que o Tio ARno, do lado FelbeR, e a Gisela MaRcato (do lado MalacaRio) num saibam bem quem é o outro, porque quando UM vai, o OTRO não. Aí, no ano siguinte, NENHUM dos dois vai. No otro ano, OTRO vai e UM não... de modos que faiz tempo queles num se cruzam nas festança da famia; é bom trocaR celulaR, fotogRafia, anotaR coR e praca de carRo, por umas faxa no treileR pra sabê qui é o da Taia...

   3.30. O Tio ARno e a Tia Izabé chega e é hora do aRmoço e do bingo... a Vó táia vai tê que decê do treileR pra mó di controlá a Délbra, ela num guenta...

   3.31. Pra conseguiR manteR a Táia fora do treileR mais um poco, o tio BRuno vai tentaR emprestaR o trem pra levaR palanque pro sítio do Frávio. Frávio? Que Frávio?? Ahhh... aquele, que nunca vem na festança, ceis conhece? Diz qui é pRimo...

   3.32. O Tio Lipe vai negociá di levaR o treileR com a Tia Táia pra Camboriú, pra mó di vendê mio na praia c’ele. Nóis tem certeza que ela vai querê!

   3.33. O GilbeRto num vai na festanssa cua Joseli e os menino por que vai pra PRAIA, mas ele prometeu qui se o treileR quebrá di tanto rodaR pra lá e pra cá, ele cunserta na oficina dele. O Vô WiRso tamém falô qui si furá os pineu, é só levá na borracharia dele lá no Rio Preto qui ele arruma di grátis;

   3.34. O Tio Dorivá já ficô nervoso cum esse negócio di quebrá o treileR. Nem comprô inda e já ta quebrado? Já avisô a Tia Táia qui si quebrá, ela qui conseRte cum o dinhero dela!


NOTA: nu mi ajudaR a escrevinhaR este texto, a Deize num sabia o sobrenome do DIAS! Pobre LORA!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui suas sugestões e comentários.